História
BREVE HISTÓRIA DA SCMS
A Santa Casa da Misericórdia de Sintra é uma I.P.S.S. (instituição particular de solidariedade social), instituída em 1545, por iniciativa da Rainha D. Catarina e seguindo os cânones e a organização da primitiva confraria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, veio incentivar os apoios social e espiritual à população de Sintra.
Inspirada nos princípios da doutrina e moral cristãs, tem na sua génese as catorze obras de Misericórdia:
Obras Corporais: |
Obras Espirituais: |
1. Dar de comer a quem tem fome; 2. Dar de beber a quem tem sede; 3. Vestir os que estão nus; 4. Assistir os enfermos; 5. Dar pousada aos peregrinos e pobres; 6. Remir os cativos e oprimidos; 7. Enterrar os mortos. |
1. Dar bons conselhos; 2. Ensinar os ignorantes; 3. Consolar os tristes; 4. Corrigir os que erram; 5. Perdoar as injúrias; 6. Sofrer com paciência as fraquezas do próximo; 7. Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.
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Muitas destas Obras, representam necessidades sociais atuais, às quais a Instituição procura atender com zelo e solidariedade.
Nossa Sra das Misericórdias
Cultos religiosos
HISTÓRIA RECENTE DA SCMS
2013 |
Lançamento da Loja Social, no departamento de Ação Social |
2013 |
Abertura da Cantina Social, no departamento de Ação Social |
2011 |
Lançamento do serviço de Limpezas Domésticas, no departamento do Idoso |
2011 |
Alargamento do Serviço de Apoio Domiciliário para o horário noturno, no departamento do Idoso |
2008 |
Mudança de instalações da sede da SCMS para a Portela de Sintra |
2008 |
Inauguração do Centro de Emergência Social, no departamento de Ação Social |
2008 |
Lançamento do serviço de Táxi Social, no departamento de Ação Social
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PRINCIPAIS PASSOS INSTITUCIONAIS DA MISERICÓRDIA DE SINTRA
UM QUADRO CRONOLÓGICO
Listam-se aqui algumas datas da história institucional da Misericórdia de Sintra, bem assim como das instituições medievais que estiveram na sua génese – o Hospital do Santo Espírito e a Gafaria de Sintra.
Antigo hospital da SCMS
1368 (outubro, 8) |
O juiz, vereadores e o procurador da vila de Sintra, reunidos no “Chão de Oliva”, em frente ao Paço Real, tomam conhecimento de que o rei D. Fernando “não há por bem” que os rendimentos do Hospital e da Gafaria sejam despendidos em outros “negócios do concelho”. |
1369 (abril, 22) |
O juiz e vereadores reúnem com o objetivo de corrigirem a irregularidade apontada; reconhecem que o melhor será terem um “homem bom de consciência” que seja provedor do Hospital e da Gafaria. Para o efeito, nomeiam João Anes, “homem bom e sem cobiça”, residente na “Fonte da Pipa”. |
1403 (dez., 22) |
Gonçalo Anes, tabelião e provedor do Hospital e da Gafaria, reclama o pagamento de “pão e dinheiros” devidos pelo Município ao Hospital, sob pena de se venderem bens do concelho até ao montante da dívida. |
1545 (março, 10) |
A rainha D. Catarina, mulher de D. João III, escreve ao juiz, vereadores, procurador e homens bons de Sintra dizendo-lhes – com prévia autorização do rei – que desejava muito que na vila houvesse uma Confraria de Misericórdia. |
1545 (julho, 8) |
A rainha D. Catarina endereça nova carta aos mesmos destinatários, respondendo à missiva que estes entretanto lhe haviam enviado, dando parte da formação da Confraria de Misericórdia. A soberana agradece-lhes que tudo tenha sido “tão bem feito como eu de vós confiava que o havíeis de fazer”. |
1545 (julho, 8) |
D. Catarina escreve pela primeira vez ao Provedor e Irmãos da Confraria da Misericórdia de Sintra, respondendo à carta em que estes lhe comunicaram a sua recente eleição; concede-lhes um donativo “para as obras e coisas necessárias”. |
1545 (set., 23) |
D. João III, a pedido de D. Catarina, resolve anexar o Hospital e a Gafaria de Sintra à recém criada Confraria de Misericórdia. |
1555 (março, 6) |
D. Jorge de Almeida, arcebispo de Lisboa, concede licença ao Provedor e Irmãos da Misericórdia de Sintra para erguerem um altar na igreja da “nova casa”. |
1563 (fevereiro, 9) |
O Papa Pio IV concede à Misericórdia de Sintra os mesmos privilégios de que gozava a Misericórdia de Lisboa. |
1575 (janeiro, 12) |
É instituído um legado para dote anual de órfãs que pudessem casar, ficando metade da instituição para dotação das terras da rainha D. Catarina, onde se incluía Sintra. |
1737 (julho, 12) |
Provisão de D. Tomás, Patriarca de Lisboa, na qual se revê a situação das capelas ou legados pios, cujas missas, por deficiência de receitas, não se diziam conforme a vontade dos instituidores. |
1782 (nov., 26) |
É autorizada a doação feita pelos padres Raimundo e Rodrigo de Pereira de Cerça à Santa Casa da Misericórdia de Sintra, porque a dita doação excedia e quantia permitida por lei. |
Década de 1830 |
Primeira intervenção régia na nomeação dos mesários; constituição de comissões administrativas para reger o destino da Santa Casa. |
1866 (novembro) |
Extinção da roda dos expostos da Misericórdia de Sintra. |
1888 (dez., 23) |
Atualização do compromisso. |
1914 (abril, 5) |
Atualização do compromisso. |
Década de 1940 |
Apetrechamento do Hospital da Misericórdia com um serviço de radiologia. |
1972 |
Importante renovação do complexo hospitalar da Misericórdia de Sintra; aumento do número de especialidades médicas. |
1974 |
Nacionalização do Hospital da Misericórdia de Sintra. |
1975 |
Início da valência de infância. |
1982 |
Atualização do compromisso. |
1984 |
Inauguração do A.T.L. Colares/Banzão e Jardim de Infância do Banzão. |
1987 |
Inauguração do Jardim de Infância de Sintra. |
1991 |
Criação do Departamento de Ações Comunitárias e Formação Profissional. |
1995 (set., 23) |
Inauguração do Centro de Dia Rui da Cunha. |
1997 |
Criação dos Projetos Comunitários no Pendão (Queluz), Bairro 1º de Maio (Monte Abraão), Bairro Casal de Cambra e Bairro Casal de S. José (Mem-Martins). |